sábado, 7 de agosto de 2010

Ah, coração leviano...

Eu imaginava você ali, conversando com toda a sua fluência com minha família, meus amigos, meus vizinhos ou qualquer um na rua. Eu via seu rosto e seu sorriso infantil enquanto olhava o céu, pensando em alguma solução pro mundo. Você não percebia, mas eu via você me olhando timidamente e eu sabia tudo o que falava para os nossos amigos sobre mim. E eu sorria, e imaginava toda essas coisas antes de tudo acontecer. E também pensava em como andaríamos juntos, em como minha mãe reagiria; porque não, você não era um cara bonito e nem tão arrumado, mas era tão lindo para mim, e todos sabiam da minha admiração por você. Eu torcia para que você estivesse em todos os lugares por onde eu passava e torcia para te encontrar no próximo bar onde eu estaria com nossos amigos! E quando você aparecia, eu tenho certeza, meu rosto enrubescia e eu fazia tudo para chamar sua atenção.
Eu te achava o cara mais inteligente do mundo e adorava toda as suas idéias, até mesmo as que eu não entendia muito, e queria que me protegesse por todos os cantos por onde eu estava. Eu beijei você, eu senti você, eu dormi contigo, eu amanheci contigo, fui mimada por você, sentia seu cheiro, sentia seu gosto...
...e por um mês foi assim! E de tanto te ter, e de ter exageradamente você, e de ser cercada por tua presença, teu amor, teu carinho, me cansei.

Nada do que um coração leviano. Paixões repentinas e intensas me atraem.

Novembro de 2008.

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