sábado, 20 de novembro de 2010

Fim de período

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eu quero um final de tarde ensolarada ao som de algo legal, talvez o mar, no Rio de Janeiro.

sábado, 7 de agosto de 2010

Ah, coração leviano...

Eu imaginava você ali, conversando com toda a sua fluência com minha família, meus amigos, meus vizinhos ou qualquer um na rua. Eu via seu rosto e seu sorriso infantil enquanto olhava o céu, pensando em alguma solução pro mundo. Você não percebia, mas eu via você me olhando timidamente e eu sabia tudo o que falava para os nossos amigos sobre mim. E eu sorria, e imaginava toda essas coisas antes de tudo acontecer. E também pensava em como andaríamos juntos, em como minha mãe reagiria; porque não, você não era um cara bonito e nem tão arrumado, mas era tão lindo para mim, e todos sabiam da minha admiração por você. Eu torcia para que você estivesse em todos os lugares por onde eu passava e torcia para te encontrar no próximo bar onde eu estaria com nossos amigos! E quando você aparecia, eu tenho certeza, meu rosto enrubescia e eu fazia tudo para chamar sua atenção.
Eu te achava o cara mais inteligente do mundo e adorava toda as suas idéias, até mesmo as que eu não entendia muito, e queria que me protegesse por todos os cantos por onde eu estava. Eu beijei você, eu senti você, eu dormi contigo, eu amanheci contigo, fui mimada por você, sentia seu cheiro, sentia seu gosto...
...e por um mês foi assim! E de tanto te ter, e de ter exageradamente você, e de ser cercada por tua presença, teu amor, teu carinho, me cansei.

Nada do que um coração leviano. Paixões repentinas e intensas me atraem.

Novembro de 2008.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nunca mais

Ela fez questão de deixar tudo como sempre esteve. O vaso de flores no centro da mesa de jantar, uma vela aromática intacta na mesa de cabeceira e os travesseiros dispostos lado a lado na cama de casal, como se ainda aguardassem nesta noite os jovens mais apaixonados da cidade. Ela fez questão de deixar quase tudo como sempre esteve; o porta-retrato onde era guardado um doce momento do casal estava vazio, numa tentativa discreta de mostrar que aquilo não se repetiria.
Com lágrimas nos olhos ela não quis olhar pra trás. Sabia que era o melhor que fazia para sua vida. Pois pela primeira vez a jovem pensava somente nela. E num ato de extrema coragem deixava tudo aquilo o que considerava o seu porto seguro.
Ele, pela primeira e única vez, percebeu que estava sozinho, e que nunca mais teria de volta aqueles doces momentos com sua bela. Nunca mais.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O coração não cresce

Não tem jeito. Eu posso ter 50 anos, mas meu coração não amadurece. Ele insiste em ser o mesmo que batia no meu peito quando adolescente. Aquele que sofria a cada amor de verão que não durava além da estação. Aquele coração choroso e inocente que não sabe o que fazer depois que fica sozinho. Aquele que não ajuda nem um pouquinho a administrar meus sentimentos. E a demonstrá-los. É o mesmo que tem medo da entrega, medo de ser ferido, depois de tantas vezes sofrer. É aquele que volta de viagem e sabe que nada sabe, e que podia ter feito muito mais. Dois.

sábado, 24 de abril de 2010

Oh, baby, it´s a wild world!

Nem é dor de cotovelo, mas desde pequena ouço essa música de tabela, enquanto mamis ouvia rádio. Assistindo Skins (seriado inglês sobre jovens inconsequentes), redescobri essa música no final de uma temporada (não lembro qual).

A música, of course, fala de término de relacionamento, e muito fofo, porque o cara da dor de cotovelo aconselha a mocinha que tome cuidado com o mundo lá fora. Parte do refrão me marcou: O mundo é muito selvagem e é difícil atravessá-lo só com um sorriso. No seriado se encaixa, eu acho, nas merdas que são feitas entre os casais, e uma das personagens, engraçadinha, sempre se sai bem porque tem todo um jeitinho. Logo, não se conserta uma merda só com um sorrisinho, porque o mundo lá fora é muito mais difícil.

Se quiserem entender melhor o contexto, assistam o seriado. Não vai te agregar muito, mas com certeza vai te divertir! O vídeo tem um que de ironia, porque os personagens são todos loucos e de repente são vistos cantando uma musiquinha fofa (e super antiga!) Segue a letra e o vídeo:

Wild World
Cat Stevens
Now that I've lost everything to you
You say you wanna start something new
And it's breakin' my heart you're leavin'
Baby, I'm greavin'

But if you wanna leave, take good care
I hope you have a lot of nice things to wear
But then a lot of nice things turn bad out there

Chorus:
Oh, baby, baby, it's a wild world
It's hard to get by just upon a smile
Oh, baby, baby, it's a wild world
I'll always remember you like a child, girl

You know I've seen a lot of what the world can do
And it's breaking my heart in two
Because I never wanna see you a sad girl
Don't be a bad girl

But if you wanna leave, take good care
I hope you make a lot of nice friends out there
But just remember there's a lot of bad and beware

Chorus

Baby, I love you
But if you wanna leave, take good care
I hope you make a lot of nice friends out there
But just remember there's a lot of bad and beware

Chorus

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eu só queria te contar

Eu queria contar com seu ouvido todo dia
E te contar que tive um dia cansativo
Sobre aquele projeto não deu certo, e te pedir alguma ajuda
Até mesmo comentar sobre aquela colega de faculdade que anda aos beijos com o professor

Ontem eu tive vontade de te perguntar se a blusa azul combinava com meu sapato preto
E se usava o meu Lacoste ou Carolina Herrera
E ao voltar da rua, ia te contar sobre as coisas que vi
E dividir contigo meus planos para o outro dia

Hoje eu queria te falar que à noite eu tive um sonho
E que nele você era o protagonista
Talvez até ficasse vermelha ao te contar

Eu só queria dividir minha vida com alguém
Esse alguém eu ainda não sei
Só sei que estou sozinha.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Crise do fim da graduação

Já me falaram que as pessoas costumam entrar em crise no final da faculdade. Sempre achei frescura. Mas acho que o que estou sentindo é o início dela!

No início da faculdade, principalmente se você começa a morar sozinha, é tudo festa, tudo novidade...no terceiro/quarto semestre, você começa a não aguentar a sua comida, tá desesperada por dinheiro, arruma um namorado (ou um ficante fixo) e acaba não saíndo tanto.. mas tudo bem. Nesse mesmo período geralmente se arruma um estágio, e a empolgação de colocar em prática o que você aprendeu até então é grande, além daquela graninha mi-se-rá-vel que ganha, destinada para suas cervejinhas ou comprar uma roupa legal que seu pai não quer dar (lógico, parcelado em troocentas vezes no cartão). Com isso, você quer jogar na cara do papi que já é grandinha e pode financiar seu peca..ops, suas saídas, com "o suor do seu trabalho" escravo.

Sexto, sétimo...você quer sair, mas tem que acordar cedo. A faculdade já pesa nas costas.
Você continua no sexto período, mesmo no quinto ano de graduação que deveria ser concluída em quatro anos. Passa pela sua cabeça que talvez tenha escolhido o curso errado, mas não quer pensar muito, afinal, você está quase formada e não pode jogar tudo pro alto. Sonha com os primeiros períodos, quando podia ficar na Cantareira de bobeira na quinta, acordava de ressaca na sexta e assistia uma aula boba no mesmo dia. E lógico, tinha disposição para ir a Lapa à noite, quando provavelmente ia conhecer um cara descolado e passar a noite inteira com ele. Mas agora, você já não namora, e nem consegue arrumar alguém porque não dá tempo. Ou então pensa em se casar, naquele velho plano traçado pelos seus pais quando eram universitários de casar depois da formatura; o que não deixa de ser uma merda também. Eu não quero namorar, muito menos me casar, mas continuo achando uma merda porque não to pegando ninguém.

Mas o que mais me incomoda é esse maldito trabalho que tento fazer há dias e não consigo, porque não tenho mais saco pra faculdade. Dormi pouco, acordei AS TRÊS DA MANHÃ pilhadona, cismando que tinha que "twittar" (bosta de chuva que me mandou pro twitter) misturado a mil pensamentos loucos que surgiram na minha cabeça (não peça para eu relatar porque não lembro mesmo). Tive que "acordar" às cinco, logo, não durmi nada. Amanhã o dia é corrido e não dá tempo de fazer o outro trabalho.

Se não é crise, é pura preguiça, mas acredito que seja os dois.

domingo, 11 de abril de 2010

Sobre homens e convergências..

Convergência é, segundo um dicionário que achei no Google (rs):

2.fig Tendência de várias coisas para se fixarem num ponto ou se identificarem.

É cool começar um texto com uma definição do dicionário. Ainda mais hoje que estudei e resolvi postar algo no blog, depois de teempos!

Hoje falo de homens. Vou perder meu tempo com isso. Deu para perceber que estou puta, né?

Estou presa em um maldito trabalhinho de Hipermídia. Tenho que ler "Cultura da Convergência", de Henry Jenkins, e responder um questionário de primário que só falta a professora colocar no enunciado que a "resposta deve ser completa". Aliás, a aula dela é um saco. Mas isso não vem em questão.

No ônibus, seguindo para Niterói, peguei meu notebook e comecei a ler o maldito textinho, tentando pela milésima vez fazer o trabalho. A poltrona ao lado estava vazia, então coloquei minha mochila e fiquei confortááável, na esperança de ninguém aparecer e sentar ao lado, já que o ônibus estava praticamente vazio. Eis que surge um velhinho...

Ele entrou, olhando para os lados, dizendo "poltrona 11...poltrona 11" e eu pensando "merda, não estou sozinha". Localizou o assento, me olhou com um olhar doce e eu, mais que depressa, me curvei, para que ele sentasse. Cordialmente, o senhorzinho perguntou se eu preferia sentar ao lado da janela, se estava confortável e eu, que estava puta com a raça masculina (já já vc vai entender), pensei "own, ainda existem homens fofos". Continuei onde estava e fiz de tudo para que o velhinho fofo ficasse à vontade. Voltei ao meu texto, coloquei o fone no ouvido, e prossegui na minha tentativa dolorosa de me concentrar.

"Eu gosto de mulheres bonitas", "é um prazer sentar ao lado de uma mulher bonita", " não gosto de mulher feia". Não sabia se estava ouvindo bem, mas sim, entendi o que ele disse, e achei fofinho, era um senhor fofo. Ressaltando que estava puta com os homens.

"Você estuda na UFF?", "ah que legal". Normal. Meu note dá um pau e reinicia. Quando abre, meu wallpaper: a Paola Bracho, soltando uma risada malígna. Vem o velho de novo (aí já estou um pouco irritada, pois queria me concentrar e estudar) e me pergunta: "É vc?!". o.-
Pelo velho, já deu para perceber que já estava achando inconveniente. Respondi "não" (mas não tive coragem de dizer que era uma personagem malvada da novela mexicana "A usurpadora", rsrs). Depois ele começou a perguntar se estava estudando, conversando com o namorado (imagine, se eu tivesse alguém que prestasse para chamar de namorado não estaria puta), estudando porque namorei demais, ahh, mil coisas. E claro, falando das mulheres bonitas, que gosta de sentar ao lado de mulheres bonitas, já se achando o íntimo. Começou a falar da filha e continuou a perguntar sobre minha vida. "Ah, porque a mulher bonita..." Eu, boazinha, santinha, pacientinha, respondia com maior educação ao velhinho. Perguntou se eu morava no Ingá, respondi não, se era em São Domingos, também não, para que ele imaginasse que se eu não disse o bairro, era porque não queria papo.

Em Magé, uma senhora desce no ponto. Vagam duas poltronas, justamente ao meu lado. Peço licensa ao senhor e vou para o lugarzinho que só faltava brilhar na escuridão do ônibus. Prossigo a viagem em paz, porém, não termino o meu trabalho.

E o que tem a convergência a ver com tudo isso?

Descobri hoje que perdi meu tempo e minhas palavras com um homem, novo, que não valia a pena. Mais tarde, descobri que perdi meu tempo, minha bondade e minhas palavras com um homem velho, que não valia a pena. Não é na mesma intensidade, uma vez que o senhorzinho não conquistou metade da minha raiva. Mas de qualquer forma, esses dois pontos, insignificantes, convergiram em algum momento. Justamente quando eu estudava a cultura da convergência.

Prometo postar mais. Kisses and hugs. Queria ligar pro meu coleguinha da escola que reencontrei hoje no ônibus. Ele é um gentleman, desde os 10 anos!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A música e as sensações (de fã dos Backstreet Boys)

Confesso que não estou nem aí para as letras de músicas (exceto o funk, que não dá para ignorar). Confesso que a melodia mexe muito mais comigo do que qualquer outra coisa (tá, há letras e letras, mas combinadas com uma boa melodia são capazes de me enloquecer).

Sempre fui sacaneda por gostar dos Backstreet Boys.
Foda-se. Gostao mesmo. Desde a infância (sim, gosto desde os 10 anos), as baladinhas mexem com meu coraçãozinho fraco e leviano. Me apaixonei por quase todos os integrantes do grupo, as músicas foram temas dos meus amores adolescentes, enfim, eu sei que estão me achando cafona, mas tenho que desabafar.

Pois bem. Vim falar de paixão. Não, não estou super apaixonada por alguém que posso tocar. Mas essa música me traz os instintos mais lovers. Me apaixonei de novo por essa pessoinha, que com a mágica da sua canção, na qual fala de ódio e amor, me fez ouvi-la em um dia por mais de dez vezes.

E o incrível, estou apaixonada. A letra podia muito bem servir para um ex namorado, um affair, mas não. Estou apaixonada pelo A.J Mclean, integrante dos Bsb, minha penúltima paixão no grupo. Agora, atual.

Ele sempre foi o melhor no grupo. Só reparei agora. Sua voz rouca, seu amor pela música (dá pra sacar), até o rebolado (rs), resultou no cd "Have it all", o qual tive o prazer de escutar essa semana. (Thanx, Paloma!- E Stephan que me ajudou a ser mais malandrona!). Mas, como fã que não se adequa às novidades, me prendi ao mais próximo que poderia chegar às baladinhas dos bons tempos de Backstreet Boys.

Ela é uma cópia do "Dez coisas que odeio em você.". Fato. Já disse, foda-se (minha mãe odiaria meu blog). E a melodia (peraí, deixa eu colocar a música de novo), dramática, adolescente, me faz viajar, amar, odiar, suspirar. Eu sempre imagino um clipe quando ouço músicas que me tocam. Nessa por exemplo, eu seria a protagonista (óbvio, estou amando o AJ), e filha da puta. Ele sofreria demais por mim (sonho!). As cores, frias, imagens um pouco turvas, levariam o drama através das imagens (ai como amo o Aj sofrendo por mim). Deixa eu parar de viajar, quando começo a escrever ninguém me entende (espero que nos factuais sim, se não morro de fome). Enfim, comunicação é tudo né? A música, as imagens, até as letras (aquelas que eu não presto atenção), nos levam às mais diversas sensações...quero gravar um videoclipe!

Para quem está aberto às paixões (e aos Backstreet Boys, o que duvido muito), segue a música:

Hate It When You're Gone - AJ Mclean

I hate it when I come home
And you're already asleep
Talk things out without talking to me
I hate how you expect
That I'll let you down
I hate the way you seem to always make us late
You pick a fight and I take the blame
I hate the way you keep it so cold in this room

(CHORUS)
I hate how you steal the covers
I hate how you fight with your mother
But more than your favorite song
I hate it when you're gone
Yeah, I hate it when you're gone

I hate it when I ask if I'm the best that you've had
You answer to slow and then you turn your back
I hate it when you compare me to others that came before
I hate the way you whisper to your friends on the phone
The way you can make me feel so all alone
I hate it when I feel like you're trying to hard

(CHORUS)
I hate when you're lost in the TV
I need you, but you barely see me
I'm more than admitting I'm wrong
I hate it when you're gone
I said, I hate it when you're gone

It's always
It's never
You roll your eyes and say whatever
And I just go along
I just go along

And I hate just how much I adore you
And I hate that I can't be there for you
I'm more than admitting I'm wrong
I hate it when I see you crying
You say you're okay, but you're lying
and more than talking to a stone
I hate it when you're gone
Yeah, I hate it when you're gone